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terça-feira, 22 de março de 2011

justificando a leveza da culpa






“Descontente com todos e descontente comigo mesmo, quero me restabelecer e reaver um pouco do meu orgulho no silêncio e na solidão da noite. Almas daqueles que amei, almas daqueles que cantei, fortaleçam-me, apóiem-me, mantenham longe de mim a mentira e os vapores corruptores do mundo; e tu, Senhor meu Deus, conceda-me a graça de criar alguns belos versos que provem a mim mesmo que não sou o último dos homens,  que não sou inferior àqueles que desprezo.”


Último parágrafo do poema em prosa “À une heure Du matin” (À uma hora da manhã), de Charles Baudelaire (1821 – 1867), poeta simbolista francês.





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