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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

esconde-esconde

brinquei
de esconde-esconde,
me achei.

no meu encontro
com você
desapareci.

descobri
o que você cobriu.
encontrei
o que eu era
antes de você.
contra o você
escorrendo em mim;
entre
aquele que era e
este que é
aqui.

e eu era...
eu sou.

você?

só um intervalo
entre
aquele que era e
este que é
um velho novo.

você?
(...)
barracão de zinco
sem telhado.

eu?
(...)
uma nova
casa caiada alugada.
sem jardim.
enfim (...)
mas o céu está lá.
todos os dias e,
estrelas,
em quase todas
as noites.

art tríade

moacir bruteza,
moacir dureza,
moacir leveza,
moacir arte bruta

bruta dor,
que leve seja.
quando subo a ladeira,
escorrego na barra da saia
rodada
em babados
“balonê” vaginal,
balão azul:
chifrinhos !
chama não, que eles vem.

flutuo
flúor dourado,
feito humberto,
rasqueando o céu de bois
pintados,
pincelados
num pasto grosso
de mato salgado.

charque espíndola
com mandioca cozida.

expresso lasar
press
expressionismo;
expressou a fealdade
duma europa quase em guerra.
tardo antes.
não me atraso.
chego cedo
à mesa do modernismo .
brasil 1913.

mangue em cores.
vou morar na favela,
expressionismo
belo,
brejeiro e
involuntário.
à moda da casa
brasileira.

gravo.
imprimo.
resolvo.
destruo (...)

 




dionne bromfield e zalon

pet shop boys

aretha franklin

gabi amarantos

rox