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quinta-feira, 29 de setembro de 2011
os teus não estavam lá
sei das tuas manhas
sei de mim
menos do que sabia
um dia
do mundo inteiro
sei das tuas sanhas
daninhas
em vida agreste
sereno leste
oeste
bodoquena
sei dos teus medos
que me assustam
e encorajam
os livreiros
sujos
dum mundo em
ácaros
de livros não lidos
estantes
vazias
sei dos teus pelos
menos do que devia
puro êxtase
de quatro
em atos
dois em cena
sei de globos
que giram
giram
giram
giram
fracos
em espalhar
luzes
cruzes
cores
tremores
num teto
sobre nós redondos
(... não pise no chão .)
sei dos teus pés
por onde andam?
não sei mais
dos teus passos
por onde pisam?
por aí
aquidauana.
sei que agora
sabes também
dos medos meus
dos sumiços meus
dos desamores meus
tudo dentro
fundo
cara no chão da praça
vejo pés
muitos pés que passam na altura do meu nariz
os teus não estavam lá.
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